Muito antes das playlists e do streaming, o coração da Jamaica pulsava em discos de vinils e ecoava através dos sound systems.

No centro dessa cultura estavam os dubplates — prensagens exclusivas feitas especialmente para um sound system ou DJ. Diferente dos discos vendidos em lojas, os dubplates traziam mixagens inéditas, faixas nunca lançadas ou até versões personalizadas, onde o artista mencionava o nome do sound system na letra.

Eram verdadeiras armas musicais nas disputas amistosas entre seletores, e a única forma de ouvi-los era estar lá, ao vivo, no meio da multidão.

O estalo da agulha e a batida profunda do baixo contavam histórias de resistência, alegria e identidade, tornando o vinil uma parte inseparável do DNA cultural da Jamaica.

Hoje, a cena do vinil na Jamaica está mais silenciosa. Em Kingston, poucos lugares dedicados ainda existem, Randy’s, Street Supply, Rockers International, a loja do Derrick Harriott e alguns colecionadores privados mantêm a chama acesa. Muitas lojas icônicas de discos fecharam as portas, e o público mais jovem costuma consumir música totalmente online.

Essas coleções remanescentes são arquivos preciosos da história musical jamaicana. Mas a verdade é que, sem apoio, esse patrimônio vivo corre o risco de desaparecer.

Há esperança. Iniciativas como o Club RPM e uma nova geração de seletores e colecionadores estão trazendo o vinil de volta à cena. Eles mostram que segurar um disco, sentir seu peso e ouvir o analógico é uma experiência que não se consegue em streaming.

Ao comprar vinil pela Ital Conexões, você se torna parte dessa revitalização. Cada disco que você leva para casa apoia vendedores jamaicanos, mantém músicas raras em circulação e garante que o legado dos sound systems nunca seja esquecido.